Síndrome do Ovário Policístico: uma dieta equilibrada ajuda no controle

Consumir alimentos com gorduras saudáveis é essencial para a saúde

Uma dieta equilibrada é essencial para manter a saúde em dia, pois o cuidado com a alimentação, em conjunto com atividades físicas, pode ajudar a evitar e controlar certas doenças. E a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um exemplo de como a reeducação alimentar tem o poder de diminuir os sintomas e manter a qualidade de vida da mulher.

A SOP é um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação da mulher, devido a um desequilíbrio hormonal, que leva à formação de cistos. E os sintomas mais comuns são:

  • Menstruação irregular;
  • Obesidade;
  • Aparecimento de pelos;
  • Acne, seborréia;
  • Queda de cabelo e
  • Infertilidade.

Mas uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável contribuem para minimizar os efeitos causados por essa doença.

Síndrome do Ovário Policístico: qual dieta seguir?

A nutricionista Ellen d’Arc explica que existem algumas estratégias nutricionais importantes para o tratamento da Síndrome.

“É muito importante o controle diário do consumo de carboidratos, para controle da carga glicêmica. Então, priorize os alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, tubérculos e raízes. Inclua no dia a dia fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis”, afirma.

Já para a nutricionista Ivy Calfa, a chave do sucesso para o tratamento da SOP é a mudança de estilo de vida. E não só a perda de peso. A alimentação faz parte dessa mudança. por isso o Guia Alimentar para a População Brasileira é um excelente norteador.

“O controle de peso, ao meu ver, não deve ser o foco, e sim, o resultado. Uma consequência natural dessa reeducação alimentar”, completa.

Certamente, outro fator importante no tratamento da síndrome é a modulação da resposta inflamatória intestinal. A nutricionista explica que para isso é recomendado o consumo de probióticos e fibras prebióticas. Além disso, é indicado melhorar a proporção do ômega 3 e 6 (DHA/ GLA).

Da mesma forma, as nutricionistas destacam a importância do acompanhamento profissional em todos os processos. 

E por onde começar a adequar a alimentação no tratamento da síndrome?  

Reduzir o consumo de açúcar e carboidratos simples, os doces em geral. Esse é um passo importante. E outra dica da nutricionista é variar nos legumes e verduras nas refeições. Assim, quanto mais colorido e diversificado, melhor. Ou seja,

“Substitua os alimentos comuns pelos integrais, invista em gorduras saudáveis, como: azeite de oliva extra virgem, óleo de gergelim, oleaginosas, abacate e fontes de ômega 3 e 6”, destaca Ellen.

Aumentar a ingestão de ômega 3 é uma excelente opção, por ser também um anti-inflamatório. Por isso, consuma alimentos, como: tilápia, salmão, atum, camarão, castanha-do-pará, chia, folhas verdes escuras e leguminosas.

No entanto, apesar das sugestões de consumo de alguns alimentos, a nutricionista Ivy destaca que não existe um alimento milagroso. Da mesma forma,

“De nada adianta consumir esses alimentos e continuar alimentando-se de ultraprocessados e de forma desregulada”, alerta.

Em resumo, a reeducação alimentar é muito positiva para o controle da síndrome. Ou seja, fazer escolhas saudáveis, praticar atividade física regularmente e manter o sono em dia são indispensáveis para melhorar a sua qualidade de vida.

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