Rica em nutrientes por ser composta, basicamente, por alimentos frescos e naturais, a Dieta Mediterrânea é uma das mais famosas do mundo e traz muitos benefícios para a saúde. É reconhecida como padrão alimentar que propicia a prevenção de doenças crônicas.
Essa dieta surgiu em 1953, com o relatório Crete: A case Study of na Underdeveloped Area, do epidemiologista Leland G. Allbaugh. Posteriormente, a dieta também se inspirou nos hábitos alimentares de outros países mediterrâneos, particularmente o sul da Itália, Grécia, Chipre, Portugal, Turquia e Espanha.
Com a disseminação mundial da dieta mediterrânea, diversos estudos a associaram à prevenção de envelhecimento, doenças cardiovasculares, diabetes, cânceres, declínio cognitivo e até fertilidade. Por isso, a adaptação da alimentação mediterrânea para o Brasil objetiva alcançar mais longevidade e saudabilidade a partir dos alimentos que temos no país.
A dieta mediterrânea é mais rica em fibras e gorduras insaturadas e pobre em gordura saturada. Por isso, foca em alimentos in natura e minimamente processados, como vegetais, frutas, grãos, leguminosas, nozes e peixes. Além disso, pequenas quantidades de carne, ovos e laticínios, e uma quantidade moderada de vinho tinto também podem ser incluídas.
O que comer e beber na dieta mediterrânea?
Semanalmente
- Variedade de origem vegetal e animal.
- Peixe: duas ou mais porções.
- Carne vermelha: menos de duas porções, preferência para carnes magras. Evitar carnes processadas.
- Combinação de leguminosas: mais de duas porções.
Diariamente
- Cereais (pão, massas, arroz, cuscuz e outros): uma ou duas porções por refeição.
- Vegetais: pelo menos duas porções no almoço e jantar.
- Frutas: uma ou duas porções por refeição.
- De 1,5 a 2 litros de água.
- Produtos lácteos: principalmente em formato de iogurte desnatado e queijos.
- Azeite, especiais, ervas, alho e cebola.
Existe uma vertente da dieta mediterrânea, chamada dieta mediterrânica. Ela engloba, para além da alimentação, todo um estilo de vida.
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